sábado, 5 de abril de 2008

E AGORA?

É de cólera o meu respirar desde a tua partida.
São de saudade as lágrimas que a custo amordaço nos meus olhos.
Guardo-te em mim, para que em mim vivas enquanto eu viver,
Mesmo que as minhas pegadas sejam exíguas desde que me despedi de ti.

E agora, pai, o que fazer do silêncio que ressoa onde tu passavas?

Eu sei que caminharás ao meu lado,
Eu sei que nos momentos em que sonhar tu serás a minha janela aberta.

Quando cair, dá-me a tua mão.

1 comentário:

Unknown disse...

É sempre difícil perder alguém qu ama-mos muito...
Bjs