segunda-feira, 20 de abril de 2009


Atribuir definições a sentimentos é tarefa ingrata. Traduzir o que corre nas veias e nos sulca a alma; o que nos faz mover, o que nos faz sonhar… Referimo-nos ao amor como gelo, como um icebergue que se afasta da costa e derrete, como que os sentimentos não se possam perpetuar e desapareçam no horizonte.


Hoje, apetecia-me dizer-te que adoro o ardor que me invade quando penso em ti, a volúpia silenciosa de te ver passar, o êxtase de te ver a pulsar…
Ter-te é experimentar o sabor da tua pele, ter no meu corpo o calor suado do nosso amor, o gemido contraído e alienado, o espasmo arrebatador.

E depois? Depois é saber que tu continuas cá. Que sonhamos em uníssono.
Amanhã, vou acordar contigo.
A vida é assim... feita de fragmentos soltos!

segunda-feira, 6 de abril de 2009


Faltam-me as palavras, faltam-me os atributos para ler a tua alma e te justificar na minha Pessoa.

Aconteceste em mim e foste cavalgando na minha vida, a galope.

Contemplo-te em toda a tua plenitude e cinjo-me às emoções que me suscitas.

Decifro-te na tua perfeição, na esperança que um dia também eu esteja em ti.

A tua dádiva é o meu fascínio, os teus sentimentos o meu anseio.