quarta-feira, 30 de julho de 2008

Recordações de ilhéu!



O meu magnífico ano e as minhas magníficas colegas. Saudades da Escola Vitorino Nemésio...

terça-feira, 29 de julho de 2008

INCÓGNITAS


De súbito, fui invadido por uma onda de interrogações. Deverei cortar a meio este momento de exultação ou, então, correr o risco que ele se esvazie aos poucos até esgotarmos as palavras que temos para dizer um ao outro e tudo seja enviado para o baú das recordações?

Inseguro. Sim, sinto-me inseguro. A distância é nossa inimiga. Temos tão pouco tempo para nós.

Nada é eterno. Eu sei que a exultação de sentimentos também tem fronteiras.

Não, não me arrependo de nada. Não me canso de ti.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

DIÁRIO II

Para não escrever sempre que estou triste, lamentando-me, vou escrever no auge da minha bem-aventurança! Nem só de mágoas se fazem os diários!

Sinto-me, simplesmente, repleto! A tua figura borbulha-me na memória. Nem sei como eu, simples mortal, tão pouco perfeito, sou digno de merecer a tua atenção. Não estou interessado em saber como tal é possível. A verdade é que é bom saber que existes na minha vida, seja por minutos, por dias, semanas… whatever, tal como tu costumas dizer!!!

Entre nós os sentimentos e os afectos estão intrinsecamente ligados a uma ligeira discórdia que adoça a “relação”.

Quanto aos ciúmes, foi bom saber que eles existiam da tua parte! Onde há ciúmes, há sentimentos! Essa fragilidade que tu sentiste eu também sinto no dia-a-dia.

Serei teu e só teu, enquanto tu me quiseres!

sábado, 19 de julho de 2008

DIÁRIO I -

Confissões

Não quero fazer um poema, nem ter cuidado com o jogo e a coerência das palavras. Vou apenas deambular pela escrita, gemendo aquilo que pelo meu pensamento passa.


Hoje, conduzia e o vento batia-me na pele. Escaldava. Na minha cabeça eras tu, sempre tu em quem eu pensava. Sentia ira. Estava inundado por uma frustração de te amar, de te desejar, mas de não te poder ter. Via-te, imaginava-te na tua altivez, indiferente aos meus sentimentos. Apetecia-me vingar-me, mas de quê? Sempre soube que não havia caminho a percorrer, apenas me iludi pelo fogo que me consumia.

Subi os degraus, entrei em casa, e mergulhei no vazio da solidão, de ter perdido o que nunca tive. A ressaca dos sentimentos é enorme. Com ódio, amaldiçoei o local onde te conheci, os cafés que tomámos, os telefonemas que me deliciaram, os poucos beijos que te roubei.

quinta-feira, 17 de julho de 2008


Vai, e corre os montes e os vales que pelas pátrias se multiplicam,
E a mim que te amei, relembra-me pelos abismos por onde voares…
Foram escassos os momentos em que a nossa carne se pegou,
Mas intensos foram os toques e os olhares que nos incendiavam a pele.

Ao teu lado eu era um facho incandescente,
No brilho dos teus olhos eu espelhava o desejo de me colar aos teus lábios,
Na luta das tuas palavras eu bebia a tua imagem.

Hoje, de ti guardo aquilo que comigo carrego. Tanta loucura, tanto recordar.