sexta-feira, 20 de novembro de 2009

NUM SOPRO

No borbulhar da minha existência sinto o entusiasmo que me agita e me reanima. Não sou magnânime, porém sinto a minha substância. Respiro e flutuo, num sopro de vida que me purifica e me dá ânimo para uma nova caminhada. Experimento o desejo de evoluir ainda mais e mais, até que a meta me expire para uma nova etapa. Estou grato por tantos ensaios e pela carga cada mais enriquecedora que em mim transporto. No balanço, a certeza de que fiz muito do que me tinha proposto. Também errei, e foi com esses erros que aprendi que valeu a pena tentar, mesmo que o acreditar se deixasse enredar pelo derrotismo. E assim caminho, com a certeza de que algo em mim ainda está incompleto. Ainda cá estou, como um qualquer protótipo que requer aperfeiçoamento.