sexta-feira, 1 de abril de 2011
Do embalo feito na quietude de uma reminiscência surgiu-me a tua feição
Tentei reviver o prazer que me exalaste mas memórias não tinha.
Desvendei no meu íntimo a compreensão mais abrupta para essa exterioridade e encontrei uma cicatriz recôndita numa artéria mirrada pela escuridão.
A mão que puseras no meu corpo flamejante apagou-se na água que o meu corpo bebeu
E tu? Evaporaste-te na aurora ou escorreste-te no âmbar de um qualquer corpo que contigo se cruzou?
domingo, 20 de março de 2011
Falar de ti, no murmúrio de uma sombra que se faz pensamento
Querer-te, na impossibilidade de não haver água que nos transporte
Fugir do gelo que me avassala e negar que tudo o mais é nada e não volta
Porque não soube que a negação estava implícita nos teus sinais harmoniosos
Enquanto sinto que caminhar é um acto estóico e um imperativo do desejar, parto de dedos entreabertos, como crivo de um Ser que se procura esvair da coerência irascível do universo.
Querer-te, na impossibilidade de não haver água que nos transporte
Fugir do gelo que me avassala e negar que tudo o mais é nada e não volta
Porque não soube que a negação estava implícita nos teus sinais harmoniosos
Enquanto sinto que caminhar é um acto estóico e um imperativo do desejar, parto de dedos entreabertos, como crivo de um Ser que se procura esvair da coerência irascível do universo.
domingo, 6 de março de 2011
cumprir-me
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