Falar de ti, no murmúrio de uma sombra que se faz pensamento
Querer-te, na impossibilidade de não haver água que nos transporte
Fugir do gelo que me avassala e negar que tudo o mais é nada e não volta
Porque não soube que a negação estava implícita nos teus sinais harmoniosos
Enquanto sinto que caminhar é um acto estóico e um imperativo do desejar, parto de dedos entreabertos, como crivo de um Ser que se procura esvair da coerência irascível do universo.
1 comentário:
Ola professor!
Parabéns por mais um excelente texto.
Pura arte escrita!
Beijinho da sua ex-aluna, Marsídia Melo.
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