sábado, 19 de julho de 2008

DIÁRIO I -

Confissões

Não quero fazer um poema, nem ter cuidado com o jogo e a coerência das palavras. Vou apenas deambular pela escrita, gemendo aquilo que pelo meu pensamento passa.


Hoje, conduzia e o vento batia-me na pele. Escaldava. Na minha cabeça eras tu, sempre tu em quem eu pensava. Sentia ira. Estava inundado por uma frustração de te amar, de te desejar, mas de não te poder ter. Via-te, imaginava-te na tua altivez, indiferente aos meus sentimentos. Apetecia-me vingar-me, mas de quê? Sempre soube que não havia caminho a percorrer, apenas me iludi pelo fogo que me consumia.

Subi os degraus, entrei em casa, e mergulhei no vazio da solidão, de ter perdido o que nunca tive. A ressaca dos sentimentos é enorme. Com ódio, amaldiçoei o local onde te conheci, os cafés que tomámos, os telefonemas que me deliciaram, os poucos beijos que te roubei.

1 comentário:

Unknown disse...

Não podia deixar de comentar este pensamento...
Eu reflectime em algumas palavras que disse...
Tambem já passei uma decepção...e das grandes...mas a do prof deve ter o ter magoado muito mais...
Mashá que seguir em frente ou p'lo menos tentar...
Bjs