
É bom viver sem cilícios.
É bom querer mais, viver mais,
Sentir o odor que se entranha entre a pele e a alma.
Sentir que o espaço que nos separou foi o ponto de partida para um novo fôlego.
Sentir que o horizonte que nos uniu foi o mesmo que permitiu
Que os sonhos regressassem.
Com o sol poente veio o chilrear das aves,
Que nos beirais reclamam por espaço.
As asas caíram-te com o fim da madrugada.
As utopias ficaram mais uma vez adiadas.
Que importa questionar-te sobre as quimeras das insónias?
Vou içar as amarras. O dia urge.
1 comentário:
Bonito!
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