quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Hoje levantei-me.

Procurei-te em mim, mas não te encontrei. Bati à porta, mas já cá não moravas. Entrei sozinho e vi que estava vazio o lugar que antes te estava destinado. As paredes estavam gastas pelo tempo e já não emanavam o nosso odor. A luz já não entrava pelas janelas nas manhãs ensolaradas de Verão.

Saí, fechei a porta e respirei fundo. Duvidei de mim.

Será que foste tu que partiste ou fui eu que abandonei a velha moradia?

1 comentário:

Trieste disse...

as vezes o amor se va e... nao podes fazer muito por isso. Nao é culpa de ninguem. O amor é como uma rafaga de vento que chega sem avisar e assim mesmo também se pode ir.
Fizeste bem, quando já nao há um motivo para voltar o melhor é fechar a porta e continuar pelo caminho da vida. O tempo sana as feridas. Guarda só os bons momentos, os que te fizeram a pessoa mais feliz, porque todo o demais nao sirve para nada, só te produzira lagrimas e a vida a tens que viver e afrontar sempre com um sorriso grande, com otimismo.

A escuridao, nao se fiz para umos olhos tao cheios de luz, assim que nao duvides de ti.

Nao tens sentido dar voltas a perguntas que já nao tem resposta. Lembremos isso e convida alguém a passear nesta noite repleta de estrelas... :)

Um abraço!!