quarta-feira, 19 de março de 2008

O VENTO QUE ME EMBALA


Bate forte, em rajadas
Bate forte nas janelas
Pulam as folhas
Batem as portadas
Voa o pó, que me turva a visão
Assim se embala o meu coração.

Quem me dera ser uma pluma,
Voar ao sabor do vento…
Quem me dera ter entendimento,
Saber escutar o seu ensinamento.

Leve, cada vez mais leve.
Solto, cada vez mais solto.
Alto, cada vez mais alto.
Luís Monteiro

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