
Procurei-te em mim, mas não te encontrei. Bati à porta, mas já cá não moravas. Entrei sozinho e vi que estava vazio o lugar que antes te estava destinado. As paredes estavam gastas pelo tempo e já não emanavam o nosso odor. A luz já não entrava pelas janelas nas manhãs ensolaradas de Verão.
Saí, fechei a porta e respirei fundo. Duvidei de mim.
Será que foste tu que partiste ou fui eu que abandonei a velha moradia?