
Na tua ausência, ensaiei os meus mais sublimes sentimentos que por ti mantenho. O elo que nos une vacilou na intermitência de não te dominar. Senti-te no meu olfacto, com a ternura de quem procura no ar vestígios de uma presença próxima. Percorri-te com o interesse de uma redescoberta, e quis projectar-me em ti. No meu olhar, estavas contíguo, embora a ambiguidade da visão se confundisse na ira do meu desejo.
O meu verbo sempre se conjugou na tua pessoa. Não quero que o amanhã seja condicional, nem que a tua ausência mirre a minha leveza. Sussurra-me com o teu silêncio, embala-me na tua magnificência para que contigo os meus sonhos sejam sinónimo de desprendimento.
O meu verbo sempre se conjugou na tua pessoa. Não quero que o amanhã seja condicional, nem que a tua ausência mirre a minha leveza. Sussurra-me com o teu silêncio, embala-me na tua magnificência para que contigo os meus sonhos sejam sinónimo de desprendimento.