terça-feira, 16 de dezembro de 2008

PRELÚDIO



Amo-te, mesmo quando o nevoeiro irrompe entre nós.
Desapareces e eu penso em ti.

Abraço-te no meu peito, como da primeira e eterna vez que te vi. Aperto-te e viajo no teu calor; Abandono-me à invasão da tua presença e esqueço-me de mim.
Foste prelúdio de algo que em mim cresceu. És caminha inacabada, és ousadia da minha quimera, és desafio titânico que acolho com fervor.
Fecho os olhos e digo – meu amor – e o meu pensamento voa até ti. E eu perco-me no ardor dos teus lábios e na paz do teu Ser.

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