terça-feira, 7 de outubro de 2008

Meeting Point


Surripiamos paixões, usurpamos os impulsos mais íntimos. Caminhamos em direcção à chegada, sem termos a noção que não saímos do ponto de partida.

Sentimo-nos dono do outro, mesmo que abramos mãos em pedido de protecção e sejamos meros subordinados num sistema que não dominamos.

As raízes petrificam-nos, mas o vento ondula-nos com a intensidade com que molda uma duna. Em cada ramo há uma história, em cada folha caída um sonho perdido, na casca o código da nossa existência.

1 comentário:

CrisTina disse...

Afinal importante mesmo é "sentir"!